Os Emirados Árabes Unidos é um dos estados com mais vigilância, orweliana, do mundo. Nos últimos anos o país do Oriente Médio investiu pesadamente na tecnologia de vigilância e repressão, foram milhões de dólares gastos. Isso tudo culminou por exemplo na prisão de Ahmed Mansoor, um ativista dos direitos humanos preso por criticar o regime.
Para piorar a situação, a IBM, a mesma que já trabalhou com a Alemanha nazista, vendeu sistemas de vigilância de reconhecimento facial, de acordo com reportagem do BuzzFeed.
A ditadura do país é conhecida pela opressão de dissidentes, violação dos direitos humanos, abuso de trabalhadores e migrantes e apesar de ser conhecido por estar lutando contra a liberdade de expressão e banir trabalhadores defensores dos direitos humanos a ONU não fala nada.
Recentemente São Francisco, nos EUA, deu um passo a frente e proibiu o uso dessa tecnologia invasiva pelo governo.
A IBM disse ao BuzzFeed que a empresa tem “processos robustos em vigor para garantir que os potenciais compromissos dos clientes sejam consistentes com os nossos valores, bem como com as leis locais e dos EUA”, lembrando que as leis locais de que estão falando permitem a repressão brutal da dissidência.
