A franquia “John Wick” começou com o protagonista-título (Keanu Reeves) sendo arrastado para uma jornada de vingança depois que sua amada cachorrinha Daisy (que foi o último presente de sua falecida esposa) foi assassinada, isso é a força para toda a sua jornada de vingança que vimos. Mas embora esse conceito da trama esteja desde o primeiro rascunho, o roteirista por trás dos filmes, Derek Kolstad, contou ao ComicBook que a Lionsgate era muito relutante com essa ideia, sugerindo até mesmo removê-la do filme.
“Eu acho que eles queriam fazer o certo, e então havia elementos em que o estúdio dizia: ‘Vamos cortar o cachorro. Vamos nos concentrar nele como um assassino saindo da aposentadoria’, aquele tipo de coisa”, disse. “Mas sem essa conexão canina e sem a alma subjacente e os batimentos cardíacos desse personagem, e também a leveza que ele traz ao personagem e a leveza que ele traz ao humor, isso era fundamental”.
Embora, como Kolstad aponta, o momento ser crucial para mostrar quem John Wick é, e o que ele se transforma ao longo da franquia, os diretores Chad Stahelski e David Leitch tiveram que lutar para manter o momento: “Em certos momentos, Chad e Dave, lutaram por isso, conseguiram e estavam certos. Eles continuaram a lutar pelo modo como veem certas histórias sendo exibidas em outros lugares. Eles fizeram muito bem com isso. Eles são talentosos demais, cara”.

Kolstad ainda revela que a Lionsgate só aceitou a cena depois de realizar a primeira triagem de teste do filme, e perceber que a configuração funcionaria. “Estávamos assistindo a platéia. Assim que o cachorro morreu, vendo a reação deles e vendo o cerco em casa, ficamos tipo, sim, estávamos certo”.
“Mas, muitas vezes, você entra nesses filmes, depois de tanto trabalho nos bastidores, e as pessoas encaram de maneira diferente”, observa. Você tem que seguir em frente. Mas essa foi uma daquelas situações raras em que brigamos com nosso intestino e acabou por estar certo”.
Todos os três filmes da saga estão atualmente disponíveis no Amazon Prime Video.